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sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Circuito Social bairro Ipê - Orientando a comunidade - Mostra de criadouros artificiais mosquito da dengue, leishmaniose, bicho barbeiro, escorpião, Achatina fulica, pombos


Circuito Social bairro Ipê - 23 de agosto/2014.

Orientando e conscientizando a comunidade sobre os temas dengue, leishmaniose visceral, "bicho barbeiro", Achatina fulica, escorpião, pombos.


Bem no comecinho da manhã... comunidade chegando devagrinho.




























quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Bicho "Barbeiro"

Bicho Barbeiro

A Vigilância Sanitária de Ilha Solteira vem promovendo e intensificando atividades a partir deste segundo semestre de 2014 na captura do bicho barbeiro, inseto transmissor da doença de chagas. A intensificação é uma parceria com a Sucen - Superintendência de Controle de Endemias que realiza a busca ativa e identificação dos insetos suspeitos através de exames entomológicos e parasitológicos. 




           Pesquisas nesta região noroeste do Estado indicam o surgimento de insetos barbeiros também nos centros urbanos, decorrentes da migração destes da área rural, vindo principalmente através de pássaros e madeiras usadas na construção civil e fornos.

          Ninhos em coqueiros e palmeira imperial são exemplos de locais de preferência para estes insetos hematófagos se alojarem nas cidades, trazidos por aves de médio porte que lhes servem de alimento, sendo até mesmo encontrados em apartamentos nos centros das cidades.



Ciclo evolutivo completo de Triatoma dimidiata e Rhodnius prolixus

A introdução no domicílio de materiais (folhas de palmeiras ou lenha) com ovos aderidos pode favorecer a colonização do barbeiro.A oviposição ocorre entre 10 a 30 dias após a cópula e o número de ovos varia de acordo com a espécie e principalmente em função do estado nutricional. Uma fêmea fecundada e alimentada pode realizar posturas por todo o seu período de vida adulta.

          Embora conhecida desde 1909, quando foi descrita pelo médico sanitarista Carlos Chagas, a doença de Chagas, também chamada de tripassomíase americana, ainda apresenta grande importância em saúde pública no Brasil, ocorrendo principalmente no semiárido nordestino. Está distribuída em todas as Américas, desde o sul dos Estados Unidos até a Argentina e o Chile.            È transmitida por um inseto chamado “barbeiro”, conhecido também como chupança, chupão, fincão, bicudo e procotó. A doença é causada por um parasita o Tripanossoma cruzi, que circula no sangue e ataca o coração, esôfago, intestino, fígado e o baço. O Tripanossoma cruzi entra no organismo das pessoas pelas fezes do “barbeiro” contaminado depositada sobre a pele da pessoa, enquanto suga o sangue. Geralmente, a picada provoca coceira e o ato de coçar facilita a penetração do T. cruzi pelo local da picada. Moradores da Zona Rural e Urbana ao suspeitar de insetos com aparência de bicho barbeiro em seu domicílio, ou qualquer outro local, poderão estar encaminhando-os à Unidade de Saúde mais próxima ou diretamente à Vigilância Sanitária, Rua Cristalina, 130, Telefone 3742- 4354. Estes insetos estarão sendo encaminhados ao laboratório da Sucen para análise de positividade e espécie.            Com a participação da comunidade é possível monitorar a existência deste triatomíneo em nossa Cidade, seja na zona rural ou urbana, permitindo desencadear ações de controle mais eficazes contra o transmissor da doença de Chagas.



DEFINIÇÃO
A doença de Chagas, também denominada tripanossomíase ou tripanossomose americana, é uma infecção generalizada, de caráter eminentemente crónico, causada por protozoário flagelado digenético da família Trypanosomatidae, género e espécie Trypanosoma cruzi,respectivamente, transmitidos ao ser humano por hemípteros reduvídeos hematófagos do género Triatoma.
ETIOLOGIA
Trypanosoma cruzi é o agente etiológico da doença de Chagas. Taxonomicamente é classificado como protozoário da família Trypanosomatidae, classe Mastigophora e ordem Kinetoplastida, portanto protozoários flagelados com núcleo único e membrana celular ondulante. Apresenta-se sob morfologias diversas de acordo com a localização no hospedeiro vertebrado ou inseto transmissor.
No ser humano e em outros vertebrados, apresenta-se sob a forma flagelada denominada tripomastigota, com flagelo pós-nuclear, que é extracelular localizada na corrente sanguínea, medindo cerca de 20 microns que não sofre multiplicação.
Já nos tecidos localiza-se a forma aflagelada intracelular denominada amastigota ou leishmânia, que é forma de multiplicação. No inseto vetor encontram-se as formas epimastigota. com flagelo justanuclear e tripomastigota metacíclica infectante.

Embora a espécie Trypanosoma cruzi seja considerada única do ponto de vista taxonômico, ela engloba populações geneticamente heterogéneas denominadas cepas, que determina variações quanto a morfologia, virulência, graus de parasitemia, histotropismo, eletroforese de isoenzimas do parasita e suscetibilidade a drogas.

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Pedágio contra a Leishmaniose Visceral Americana. Curso de Enfermagem da ETEC - 3º módulo - 20/08/2014.



Pedágio contra a Leishmaniose Visceral Americana.

Apoio Vigilância Sanitária - IEC - Controle de Endemias.

Realizado em frente à Pão Gostoso pelos alunos do Curso de Enfermagem - 4.º módulo da Escola Técnica "Paula Souza" Ilha Solteira-SP.

20/08/2014.

Público alvo: motoristas e público local.

Ação: Entrega de folhetos e apresentação de faixas e cartazes abordando a Leishmaniose Visceral Americana (LVA).

O que é?

 A leishmaniose visceral americana (LVA) é causada por um parasito denominado leishmania chagasi e transmitida para cães e pessoas pelo vetor Lutzomyia longipalpis, um inseto flebotomíneo conhecido como “mosquito palha”.Costumam picar ao entardecer e durante a noite e suas larvas se criam em chão de terra, em locais sombreados, perto das árvores, folhagens e em abrigos de animais.

A LVA humana é uma doença crônica, caracterizada por febre de longa duração, perda de peso, fraqueza, anemia e crescimento de baço, dentre outras manifestações. O diagnóstico e tratamento estão disponíveis na rede de serviços do Sistema Único de Saúde (SUS). Quando não tratada, pode evoluir para óbito em mais de 90% dos casos.




Os cães infectados pelo parasito podem adoecer logo ou demorar meses para apresentar sintomas. Todos os cães infectados, mesmo aqueles sem sintomas aparentes, são fonte de infecção para o inseto transmissor, e, portanto, um risco à saúde de todos. Os sintomas nos animais são: apatia, lesões de pele, queda de pêlos, emagrecimento, lacrimejamento e crescimento anormal das unhas. A única forma de detectar a infecção nos cães é através dos exames específicos de laboratório. O tratamento dos cães doentes não é recomendado, por não apresentar eficácia comprovada.

O controle da LVA é um desafio para todos, sendo importante que cada cidadão mantenha o quintal limpo de folhas, folhagens, frutas caídas, troncos podres e fezes de animais, para evitar a criação e proliferação do inseto vetor. Deve-se ainda, manter galinheiros, chiqueiros e abrigos de animais afastados da casa e sempre limpos.

 Também são medidas importantes que contribuem para o controle da LVA, colocar telas finas em janelas e portas da casa, manter a saúde e higiene dos animais, utilizar coleiras repelentes de insetos, além de não permitir que o cão fique solto nas ruas.