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quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Exposição de criadouros - Enfermagem ETEC - Fauna Nociva Sinantrópica

Parceria: Enfermagem ETEC - 4º Módulo - Controle de Endemias.
Exposição de criadouros do mosquito transmissor da dengue, mostruário do bicho barbeiro e escorpião amarelo em frente à loja Acalanto, próximo ao Supermercado Proença, Avenida Brasil Norte.






 Orientação ao público em geral sobre criadouros dos mosquitos da dengue.





Mosquito da Leishmaniose Visceral 



Orientação sobre escorpião amarelo.
























quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Parceria Escola Técnica - Enfermagem

Capacitação Curso de Enfermagem - ETEC - Escola Técnica. 


Controle do mosquito transmissor da dengue





sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Atividades Educativas PAS - Projeto Agrícola Social

Atividades Educativas realizadas no PAS - Projeto Agrícola Social - Ilha Solteira-SP.



Objetivo: Formar multiplicadores das ações de prevenção, controle e manejo ambiental relacionadas à fauna urbana nociva como o mosquito Aedes aegypti/albopictus, escorpião amarelo, mosquito flebótomo, bicho barbeiro, pombos, caramujo africano e outros. 











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segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Os 4 As (quatro As): a solução final para o controle de pragas.

Os 4 As (quatro As): a solução final para o controle de pragas.

Os seres vivos, todos - incluindo o ser humano, claro - para sobreviver dependem de três fatores, água, abrigo e alimento... mas existe um outro fator importante: o acesso a estes três. Portanto, então temos 4 fatores que dependem os seres vivos para prosseguir a sua existência nesta aldeia global terrestre, cada qual a seu modo e sorte dentro dos desígnios da natureza.

Controle Integrado de Pragas Urbanas Nocivas à Saúde.






















terça-feira, 11 de agosto de 2015

Pombos Urbanos - Manejo




MANEJO DE POMBOS URBANOS



I - APRESENTAÇÃO
Esta apresentação tem o objetivo de proporcionar aos profissionais e a população em geral, informações sobre as principais características dos pombos urbanos, as doenças que transmitem e as formas de controle e manejo de sua população.
Pretende-se que esse material seja uma fonte de consulta rápida e instrumento para auxiliar o relacionamento do homem com os pombos urbanos.


II - QUEM SÃO OS POMBOS URBANOS
O pombo doméstico e o pombo correio são uma variedade do pombo das rochas do mediterrâneo, Columba lívia. São encontrados no mundo todo, exceto nas regiões polares.
Já eram criados há 5000 anos atrás pelos asiáticos. Chegaram ao Brasil trazidos por imigrantes europeus no século XVI como ave doméstica, adaptando-se muito bem aos grandes centros urbanos, devido a facilidade de encontrar alimento e abrigo.
Através de seleção genética foram melhorados para várias finalidades; ornamental, companhia, trabalho (correio), esporte (distância e velocidade de vôo), alimentação (fonte de proteina).


III - BIOLOGIA
Vivem de 15 a 30 anos na natureza, e somente 3 a 5 anos nas cidades, devido a doenças provocadas pela alimentação não natural e ao desequilíbrio de sua população. Quando uma população animal cresce desequilibradamente há um controle natural através da transmissão de doenças dentro da colonia.
Formam casais por toda a vida, tendo 5 a 6 ninhadas por ano, cada uma com até 2 filhotes.
Os ovos são incubados por 17 a 19 dias e os filhotes tornam –
se adultos entre os 6 e 8 meses de idade.


IV - HÁBITOS
Utilizam como abrigo locais altos, como torre de igreja, forro de telhado, topo e beirais de edifícios, vão de instalção de ar condicionado, etc... 
Escolhem estes locais estrategicamente, de modo que possam usá-los como abrigo e ponto de observação de sua vizinhança e da fonte de alimento, que fica num raio de, no mínimo, 200 m em locais onde há fartura de alimento, como na Cidade de São Paulo ou até mais de 3 km em outras regiões.

SUA DIETA ALIMENTAR NATURAL SÃO OS GRÃOS E SEMENTES.
As aves jovens são alimentadas pelos pais com leite do papo e os grãos são introduzidos em tamanhos crescentes.
Podem comer restos de alimentos como arroz crú ou cozido, pão, ração de animais e sobras alimentares no lixo e sementes recém lançadas nas plantações.
Quando na natureza comem também insetos, vermes, frutos e sementes de árvores e plantas. 


V - ALIMENTAR POMBOS É UMA ATITUDE ECOLÓGICA?
QUAL É A IMPORTÂNCIA DO POMBO NA NATUREZA?
Nas cidades existem muitas pessoas que, diariamente, no mesmo horário e local, faça sol ou chuva, alimentam com sacos de milho, pão e até mesmo com restos de refeições, centenas de pombos que vivem livremente nas praças e ruas das cidades.
São pessoas que, sem dúvida nenhuma, tem respeito muito grande pelos animais; muitas até se privam de ter uma alimentação completa para poderem alimentar essas aves.

Recebendo esse alimento, as aves deixam de buscar na natureza alimentos adequados à sua dieta como grãos, frutos e insetos.
As aves, na natureza, tem uma função muito importante de controlar os insetos e replantar as sementes das plantas que comem. Elas eliminam nas fezes as sementes prontas para germinarem no solo, pois suas próprias fezes as mantém úmidas e adubadas.

A oferta ou escassez de alimentos influencia a reprodução dos pombos. Em locais onde há fartura de alimentos, ocorre aumento da reprodução e portanto, aumento da população. Se há escassez, a população de pombos se mantém em equilíbrio.

Devido a sua imagem estar ligada a símbolos como paz, amor e religião, e ter sua proteção e livre reprodução garantida pelos próprios moradores das cidades e pelas leis ambientais, sua população vem crescendo e trazendo transtornos ao ambiente
e à saúde pública.
Uma colônia de pombos não controlada pode duplicar de tamanho a cada ano.
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VI - PROBLEMAS PROVOCADOS POR POMBOS

1- DOENÇAS

Pombos: Agravos para a Saúde


Algumas doenças como criptococose, histoplasmose e clamidiose são transmitidas através da inalação de poeira resultante de fezes secas de pombos, contaminadas por fungos (histoplasmose e criptococose) ou bactéria (clamidiose). Elas comprometem o aparelho respiratório e podem também afetar o sistema nervoso central (no caso da criptococose).
A salmonelose pode ser transmitida pela ingestão de alimentos contaminados por fezes de pombos contendo o agente infeccioso Salmonela spp (bactéria), que compromete o aparelho digestivo.
Ácaros de pombos provenientes de aves e ninhos podem causar dermatites em contato com a pele do homem.
DoençaAgenteSintomasTransmissão
CriptococoseFungoCryptococus neoformansGeralmente se apresenta como meningite sub-aguda ou crônicaAo inalar poeira gerada pelas fezes secas de pombos e canários, principalmente
HistoplasmoseFungoHistoplasma capsulatumPode apresentar doença pulmonar ou não dar sintomasAo inalar esporos do fungo encontrado em acúmulo de fezes secas de pombos ou morcegos
Clamidiose
Bactéria
Chlamydia psittaci
Pode não apresentar sintomas ou causar doença pulmonar, vómito e diarréiaAo inalar poeira gerada pelas fezes ou secreções de aves doentes
SalmoneloseBactériaSalmonella sppToxinfecção alimentar com sintomas como vómitos, diarréia, febre e dores abdominais

Ingestão de carne e ovos contaminados com fezes animais ou humanas ou alimentos mal lavados
DermatitesÁcaroOrnithonyssussppPontos avermelhados  e coceira na pele, semelhante às picadas de insetosAtravés do contato da pele com o ácaro  (piolho de pombo)
AlergiasPresença de ninhos e fezes de pombos no ambiente.Pode ocorrer rinites e crises de bronquite em pessoas sensíveisAo inalar o ar de ambientes com fezes e ninhos de pombos


A TOXOPLASMOSE PODE SER TRANSMITIDA POR POMBOS?
NÃO através das fezes, mas pode ser transmitida pela ingestão da sua carne mal passada, se ela possuir o parasita.

O GATO É O PRINCIPAL TRANSMISSOR DA TOXOPLASMOSE.
O gato elimina o protozoário causador da toxoplasmose pelas suas fezes e contamina o solo e consequentemente as plantas , aves e mamíferos que vivem neste ambiente.
Todas as aves e mamíferos podem estar infectados com o cisto do protozoário toxoplasma que se fixa na sua carne.
A transmissão da toxoplasmose ocorre ao comermos carne crua ou mal passada de qualquer ave ou mamífero infectada com cistos de Toxoplasma sp, e ao ingerirmos verduras contaminadas com as fezes dos gatos. Portanto é muito pouco provável que alguém adquira a toxoplasmose do pombo pois, atualmente não temos o hábito de comer pombos, apesar desta ave ter sido introduzida no Brasil como ave doméstica para servir de alimento. Se isto ocorrer, em criações domésticas, deve-se indicar o cozimento demorado,
como para qualquer tipo de carne.

2- PROBLEMAS AMBIENTAIS
Além da contaminação do ambiente por fungos e bactérias, as fezes dos pombos também podem provocar danos materiais.
􀂾 Suas fezes ácidas além de sujar, danificam pinturas, superfícies metálicas, fachadas e monumentos.
􀂾 Cada pombo produz cerca de 2,5 kg de fezes ao ano.
􀂾 Provocam entupimento de calhas e apodrecimento de forros de madeira, pelo acúmulo de ninhos e fezes.
􀂾 Podem contaminar grãos e alimentos, em silos e indústrias.
􀂾 Em locais onde os pombos são alimentados, ocorre proliferação de ratos, baratas e moscas devido às sobras de alimentos que ficam no chão e às fezes que atraem moscas.

CUIDADOS GERAIS:
Para evitar as doenças transmitidas por pombos, basta não deixar que suas fezes se acumulem .

NÃO DEIXAR ACUMULAR FEZES DE POMBOS
Se encontrar fezes acumuladas, retira-las somente após umedecer com solução desinfetante.

PROCEDIMENTOS PARA LIMPEZA DE LOCAIS COM FEZES DE POMBOS.

PROTEGER O NARIZ E A BOCA com máscara
ou pano úmido e utilizar luvas, quando for fazer
a limpeza de locais onde estejam acumuladas
fezes e ninhos de pombos.
ANTES E DEPOIS DA LIMPEZA: Umedecer
bem as fezes com solução desinfetante a base
de cloro (água sanitária diluída em água em
partes iguais).
IMPEDIR o acesso e entrada das aves nas
construções fechando os locais com tela ou
alvenaria, após a desinfecção e limpeza do local.
PROTEGER alimentos e
água do acesso das aves e suas fezes.
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VII - . MÉTODOS DE MANEJO DA POPULAÇÃO DE POMBOS
O manejo da população de pombos visa reduzir de maneira gradual a população de um local, através da redução de abrigo e fontes de alimentação. 
Desta forma as aves reaprenderão a procurar alimento por conta própria, migrando gradativamente para outras regiões, sem prejuízo à sua saúde e bem estar.


2 CONTROLE DO ABRIGO
Instalação de tela ou alvenaria nos vãos dos telhados para impedir a entrada dos pombos.

Esticar fio de nylon ou arame nos locais de pouso, como beirais, muros, floreiras, numa altura de 10 cm de altura do local de pouso.Se o beiral for largo ,esticar outros fios a cada 3 cm.
-Colocar fio de nylon nos beirais a 10cm de altura.


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-Em beirais largos, colocar + de 1 fio  de nylon a cada 3 cm vão para ar condicionado.
Utilização de objetos pontiagudos (espículas metálicas e plásticas), para evitar que as aves pousem ou façam ninhos.
-Aplicação de substancias pegajosas (gel repelente ) em camada fina para que o pombo evite o local.
-Modificação da superfície de apoio das aves para que fique com inclinação de mais de 60 graus.

Objetos brilhantes e com movimento como festão de natal, bandeirólas, móbilis de CD, e manequins de predadores (gavião, 
coruja), assustam as aves e as afastam do local por algum tempo.
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Produtos com odores fortes como creolina, naftalina ou
formalina também afastam as aves por algum tempo.


Referências: Centro de Controle de Zoonoses de São Paulo.